sábado, 27 de maio de 2017

Amar a Igreja

Papa Pio XI na encíclica Mystici Corporis
«...amar a esposa de Cristo tal como Cristo a quis e a adquiriu com seu sangue. Portanto não só devemos amar sinceramente os sacramentos, com que a Igreja, mãe extremosa; nos sustenta, e as solenidades com que nos consola e alegra, os cantos sagrados e a liturgia, com que eleva as nossas almas à, coisas do céu, mas também os sacramentais e os vários exercícios de piedade com que suavemente impregna de Espírito de Cristo e conforta as almas.
E não só é nosso dever pagar com amor, como bons filhos, o seu materno amor para connosco, senão também venerar a sua autoridade que ela recebeu de Cristo e com que cativa as nossas inteligências em homenagem a Cristo (cf. 2Cor 10,5); e não menos obedecer às suas leis e preceitos morais, às vezes molestos à nossa natureza decaída; refrear a rebeldia deste nosso corpo com penitência voluntária, e até mortificar-nos, privando-nos de quando em quando de coisas agradáveis, embora não perigosas.
Nem basta amar o corpo místico no esplendor da cabeça divina e dos dons celestes que o exornam; devemos com amor efectivo amá-lo tal qual se nos apresenta na nossa carne mortal, composto de elementos humanos e enfermiços»

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