A celebração da Santa Missa voltados Ad Orientem
“Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao Ocidente,
assim será a vinda do Filho do homem.” (Mateus 24, 27)
assim será a vinda do Filho do homem.” (Mateus 24, 27)

Esta forma de posicionamento na celebração foi sempre a forma predominante na Igreja ao longo dos séculos. No Missal Romano do Papa Paulo VI as rúbricas ainda pressupõem que esta é a forma de celebração utilizada pois em vários locais referem para o sacerdote se voltar para o povo. Assim, esta forma de celebração para além de estar em comunhão com a Tradição tem previsto a sua utilização na nova forma do rito criada após o Concílio Vaticano II. O próprio Concílio nunca referiu a necessidade de se alterar a forma de posicionamento na celebração.
A celebração voltados para oriente não significa que o sacerdote esteja sempre voltado para o Altar. Em vários momentos o sacerdote volta-se para o povo para o instruir, chamar à oração, orar com ele e dar a Comunhão. Os momentos em que o sacerdote está voltado para o Altar são os momentos em que a oração é dirigida a Deus, apresentando-se assim o sacerdote como o pastor que vai à frente das suas ovelhas levando-as até Deus.
Um erro comum é considerar que desta forma o sacerdote está com as costas voltadas para o povo, no entanto quando se compreende que o sacerdote e o povo estão juntos voltados para o Senhor e que a celebração da Santa Missa é a celebração do Sagrado Mistério do Sacrifício da Cruz sente-se que a participação nesta forma se torna mais significativa.
Este posicionamento na celebração da Santa Missa ajuda a que a participação dos fiéis alcance maiores frutos. Desta forma percebe-se melhor que a Santa Missa é oferecida a Deus e que de Deus é que vêm as graças que recebemos pela nossa participação. Percebe-se também melhor o sentido do Sacrifício da Cruz de Nosso Senhor, ajudando-nos a manter a atenção em Deus e a sentir que estamos junto ao Calvário e no Altar está a Cruz do Senhor. Unindo-nos a Deus e ao Sacrifício da Cruz a nossa participação nos cânticos, orações, posições e gestos ganha outra dimensão e significado pois estamos a participar no maior dom de Deus. Nesta forma de união no amor a Deus criamos uma liturgia que se une à liturgia celeste.
A dinâmica do sacerdote se voltar para o povo para o instruir e rezar com ele e depois se voltar para Deus para rezar a Deus cria também um maior sentimento de comunhão e união pois vemos que junto ao Altar está o nosso pastor, o próprio Cristo, que nuns momentos nos chama à oração e reza connosco e noutros leva até Deus as nossas orações.
Ao vermos esta mediação entre Deus e os Homens reconhecemos o Bom Pastor: “O que entra pela porta é pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, ele as chama pelo seu nome, e as tira para fora. Quando as tirou todas para fora, vai adiante delas, e as ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz.” (João 10, 2-4). Quando o sacerdote se volta para o povo «chama-nos pelo nome e tira-nos para fora», voltando-se para Deus «vai adiante de nós e nós seguimo-lo porque reconhecemos a voz», e sabemos que a este Pastor «o porteiro abre a porta».
Podemos enumerar as seguintes vantagens da celebração voltados Ad Orientem:
• Percebemos melhor que o centro do culto é Deus, colocando a nossa atenção onde podemos alimentar melhor a alma.
• Vemos melhor que o sacerdote na Santa Missa está ao serviço de Cristo.
• É uma forma menos clerical pois percebemos que a nossa atenção não é no sacerdote mas sim em Nosso Senhor.
• Compreendemos melhor que os fiéis não estão reunidos numa celebração de nós próprios, em vez de termos um círculo fechado temos um caminho a percorrer.
• Percebemos melhor que a oração eucarística é dirigida a Deus pelo sacerdote na pessoa de Cristo em nome de todos nós.
• O aspecto sacrificial da Santa Missa é maravilhosamente expresso e afirmado.
• Ajuda-nos a descobrir que o foco da nossa oração, silêncio e cântico é Deus, enriquecendo-os com o mistério sagrado e gratificando-nos com um profundo recolhimento.
• Ajuda o sacerdote a crescer numa humildade sagrada.
• Ajuda os fiéis a identificarem-se mais com Cristo, Eterno Sacerdote, Hóstia Sagrada, que nos Céus está junto do Pai.
• Colocando melhor a atenção em Deus e no Sacrifício da Cruz crescemos na fé na presença real de Nosso Senhor na Eucaristia ao mesmo tempo que damos um belo testemunho dessa fé.
• A celebração da Santa Missa ganhou em reverência, atenção e devoção.
• Vemos melhor que o sacerdote na Santa Missa está ao serviço de Cristo.
• É uma forma menos clerical pois percebemos que a nossa atenção não é no sacerdote mas sim em Nosso Senhor.
• Compreendemos melhor que os fiéis não estão reunidos numa celebração de nós próprios, em vez de termos um círculo fechado temos um caminho a percorrer.
• Percebemos melhor que a oração eucarística é dirigida a Deus pelo sacerdote na pessoa de Cristo em nome de todos nós.
• O aspecto sacrificial da Santa Missa é maravilhosamente expresso e afirmado.
• Ajuda-nos a descobrir que o foco da nossa oração, silêncio e cântico é Deus, enriquecendo-os com o mistério sagrado e gratificando-nos com um profundo recolhimento.
• Ajuda o sacerdote a crescer numa humildade sagrada.
• Ajuda os fiéis a identificarem-se mais com Cristo, Eterno Sacerdote, Hóstia Sagrada, que nos Céus está junto do Pai.
• Colocando melhor a atenção em Deus e no Sacrifício da Cruz crescemos na fé na presença real de Nosso Senhor na Eucaristia ao mesmo tempo que damos um belo testemunho dessa fé.
• A celebração da Santa Missa ganhou em reverência, atenção e devoção.
Foto: SueAnn Howell/Catholic News Herald
https://liturgyguy.com/2017/01/07/how-one-picture-makes-the-case-for-ad-orientem/
https://liturgyguy.com/2017/01/07/how-one-picture-makes-the-case-for-ad-orientem/
Sem comentários:
Enviar um comentário