quinta-feira, 12 de abril de 2018

O que nos pede o Senhor?

O ser-se cristão compreende-se nestas palavras do Senhor: "Esta é a vida eterna: que te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste" (Jn 17, 3). Portanto, o zelo da Igreja, por meio de seus sacerdotes e pastores em geral, foi e deve continuar a ser que os fiéis realmente desejem conhecer Jesus Cristo e Ele Crucificado, e que eles acreditem, piedosamente e com grande convicção, que não existe para os homens nenhum outro nome pelo qual nos podemos salvar.

O próprio Jesus Cristo é vítima da propiciação pelos nossos pecados, e sabemos que o conhecemos se guardarmos os Seus mandamentos, a fim de caminharmos pelo caminho que nos ensinou, e vivermos em Caridade, praticando a justiça, a piedade, a Fé e a humildade.

Nosso Senhor não só nos ensinou como mostrou pelo Seu exemplo, que a Lei e os Profetas se resumem na caridade, e este é o fim dos Mandamentos e o cumprimento da Lei, para o qual sua realização nos levará a amar a imensa bondade de Deus por nós, e a entender que a verdadeira felicidade consiste nestas palavras do Salmo (72, 25): "quem eu tenho no céu? Fora de Ti, eu não quero nada na terra". O Senhor quer que toda a nossa vida seja ordenada para a caridade. Mas, para isso é necessário conhecer a Lei do Senhor, os seus ensinamentos, as suas Palavras, os seus Mandamentos.

É esta a vida: amar e viver em Deus, colocando o próximo nesse amor de Deus.
No mundo quem reina é o princípe deste mundo, o que seduz, dá-nos dúvidas e tentações. Deus dá-nos confiança, certezas, a Verdade, e é ela que nos torna livres, para estarmos com Deus e o próximo, santificando o mundo.

A Igreja por si só não é importante, é antes sim importante porque é um dom do amor de Deus. A Igreja valoriza Deus porque conhece a Verdade que Ele revelou e segue fielmente a missão que recebeu: como Mãe e mestra de todos os povos, ao longo dos séculos, chama-nos para o seu seio e para o seu amor, de forma a que os Homens encontrem uma plenitude de vida mais elevada e o penhor seguro de salvação. A esta Igreja, "coluna e fundamento da verdade" (cf. 1 Tm 3, 15), o seu Fundador santíssimo confiou uma dupla missão: de gerar filhos, e de os educar e dirigir, orientando, com solicitude materna, a vida dos indivíduos e dos povos, cuja alta dignidade ela sempre desveladamente respeitou e defendeu.

Sem uma Fé firme, luminosa e a esperança na vida eterna, ficamos apenas pelo horizonte humano em busca da aprovação do mundo. Sem a Igreja como lugar da Esperança empobrecemos todos, desliga-se a luz e duvidamos.

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